terça-feira, 8 de julho de 2008

Nadal:gênio do tênis


Participo de uma lista de discussão, que acabou virando uma turma de amigos.

Somos a Máfia TDO, que originou-se na comunidade do jogo extinto Olé, por sinal um jogo que não foi substituído por nenhum outro. Simplesmente não surgiu mais nenhuma bolsa de valores onde as ações são jogadores de futebol.

Bom, esta introdução é para dizer que desde quando fiz uma aposta com meu amigo Conrado, do blog Parmerista ( baseado no Palmeiras, time razoável de São Paulo) e integrante desta turma, não consegui mais ver os Grand Slam da mesma maneira. Como a aposta prevê, de minha parte, que Federer precisa ganhar 5 Grand Slams nos próximos 16, tendo a esquecer ou torcer contra Rafael Nadal.

Mas preciso confessar: segundo o Lampadômetro, Rafael Nadal é gênio, desde a conquista de Wimbledon, no Domingo.

Fez algo que Federer estava tentando com afinco há 3 anos: conquistar Roland Garros e Wimbledon.

Algo que somente outros 2 tenistas fizeram: Bjorn Borg e Rod Laver.

Eu ainda não havia falado no blog sobre o Lampadômetro, mas para ser considerado um gênio do tênis nele, é preciso ter sido ao menos número 1 alguma vez em sua carreira.

Esta é condição básica. Por isso Michael Chang não entra.

Mas terei que abrir uma exceção para Rafael Nadal.

Seria uma grande injustiça com ele, não o considerar gênio do tênis, caso seu joelho arrebente por exemplo ( como já disseram por aí as más línguas), e ele não possa jogar mais.

O que ele fez até agora é coisa de gênio.

Só não chegou a número 1, pois compete diretamente contra Federer que é considerado por muitos o maior de todos. E considerado pelos números assim também, várias vezes.

Exemplo: se Nadal estivesse jogando na época de Jim Courier, já teria sido número 1 da ATP, no lugar do loirruivo ( loiro+ruivo) americano.
Enfim, parabéns Rafael Nadal! Admirarei sua garra, sua qualidade, mesmo que isso signifique perder uma aposta.Só não espere que eu torça mais para você que para Federer.
Já para o suíço, não é de todo ruim não ganhar Roland Garros. Pois isso o faz querer manter-se em seu topo de qualidade, sem perder o ânimo depois de tantas conquistas. Ano que vem tem mais. Restará saber qual chegará primeiro: o dia em que Nadal perderá em Roland Garros, ou o dia em que Federer ganhará...
Lembremos também de mais uma coisa: Nadal é gênio no Lampadômetro, mas não dos maiores. Afinal, não provou nada ainda no US Open ou no Australian Open. Dois Slams amplamente dominados por Federer também.


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