sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ten: a participação dos brasileiros no US Open



Até o momento, a participação dos tenistas brasileiros no US Open gerou uma grande alegria e uma grande frustração.

A alegria, inesperada para muitos, foi não só a classificação do Rogerinho Silva para a chave principal (por ser o primeiro lucky-loser da fila, e Soderling ter desistido), como também pelo fato de ter sido sua primeira partida em Grand Slams, estreando com vitória.

Pegou pela frente o irlandês Louk Sorensen, número 618 do mundo, e pra melhorar ainda mais, o irlandês desistiu no comecinho do 4o. set.

Ou seja, Rogerinho terá descansado mais para enfrentar o americano Alex Bogomolov Jr. Nome Complicado de Falar na segunda rodada.

O tenista e feijão João Souza perdeu na primeira rodada, assim como Ricardo Mello.

Mas a grande decepção ficou para Thomaz Bellucci. Depois do Larri ter conseguido o primeiro momento de extravasar, chorar e emocionar com o pupilo no Masters 1000 de Cincinatti na semana passada, do mesmo jeito que os momentos que tinha com Guga, Bellucci repetiu o apagão emocional mais uma vez no US Open, e perdeu para o nada demais Dudi Sela, em uma virada terrível depois de ganhar os primeiros dois sets. Perdeu o quinto set com um pneu. Para selar a seguinte conclusão: Bellucci precisa se inspirar no fininho Fernando Meligeni.

Nosso argentino mais brasileiro do tênis foi um dos mais raçudos a representar o Brasil nas quadras. Seu melhor ranking foi o 25o., sendo que o Bellucci aos 22 anos já havia chegado ao 21o. posto.

Meligeni chegou a uma semifinal de Grand Slam. Fez tudo isso, sem ter o mesmo talento natural que Bellucci. Mas uma força mental muito maior. Bellucci precisa refletir sobre o que precisa fazer para consolidar sua parte mental.

É só isso que falta. E Larri Passos é o cara para fazer isso. Não desperdice sua carreira, Thomaz. Acreditamos em você!